A participação de Angola no Campeonato do Mundo de hóquei em patins está estimada em cinquenta milhões de kwanzas, afirmou nesta quinta-feira o vice-presidente da federação angolana da modalidade, Pedro de Azevedo “Chipita”.
Em declarações à Angop, em Luanda, a propósito do plano de preparação da selecção nacional para o evento, a disputar-se de 7 a 14 de Julho, em Barcelona (Espanha), explicou que do valor total 40 milhões serão obtidos por via do Ministério da Juventude e Desportos e a outra parte (AKz 10 milhões) através de patrocínios.
Para o antigo praticante toda envolvente, desde a convocatória da selecção, aprovação do plano de treino e estágio em Portugal, está a depender da disponibilização das verbas por parte do ministério de tutela.
Outra questão também dependente prende-se com o cumprimento das exigências da equipa técnica da selecção que em Abril último apresentou proposta de demissão, após a conquista da quarta posição no torneio internacional de Montreux (Suíça).
Fernando Falé (treinador principal), António Victor “Duke” (treinador-adjunto), Mário Almeida (treinador de guarda-redes) e António Ferraz (preparador físico) exigem o pagamento de contratos, subsídios aos atletas e garantia de um estádio em Portugal.
Chipita descarta a hipótese de rescisão, argumentando tratar-se de uma equipa técnica cujo contrato iniciou por ocasião do Campeonato do Mundo, decorrido em 2017 na China, onde Angola obteve o inédito quinto lugar.