Mais de 40 anos depois, a Holanda volta a vencer o Festival Eurovisão da Canção.
A Holanda venceu no sábado, pela quinta vez, o Festival Eurovisão da Canção, com o tema “Arcade”, interpretado por Duncan Laurence, que era o favorito à vitória de acordo com a média de várias casas de apostas.
De acordo com a Renascença, a Holanda, que venceu pela última vez há 44 anos, foi o país que obteve maior pontuação (492 pontos), atribuída pelos espetadores de cada país e pelos júris nacionais dos 41 países que participaram na edição deste ano, embora apenas 26 canções tenham competido na final.
A final da 64.ª edição do Festival Eurovisão da Canção decorreu em Telavive e foi transmitida em direto em todo o mundo.
A Holanda ocupava, desde 07 de março, o primeiro lugar de um ranking dos 41 países concorrentes, cuja classificação é definida pela média de várias casas de apostas, calculada pelo site eurovisionworld.com, especializado no concurso.
A mensagem de Madonna
A edição deste ano ficou também marcada pela mensagem de política internacional da “diva da pop” Madonna.
Depois de todas as apresentações, Madonna subiu ao palco para cantar o clássico Like a Prayer e Future, música de seu novo disco, Madame X.
No entanto, e apesar da organização do festival não querer qualquer forma de manifestação política, dois de seus bailarinos que usaram bandeiras de Israel e da Palestina coladas nas costas. Os dois bailarinos andaram abraçados pelo palco um pouco antes da cantora encerrar o espetáculo com as palavras “wake up” (acordem, em português) na tela do palco.
Quando se soube que Madonna actuaria na final do festival, foram várias as personalidades que pediram que não cantasse em Israel devido ao conflito Israel/Palestina. Uma das vozes mais ativas nesse apelo foi o músico Roger Waters, que escreveu um artigo no jornal britânico “The Guardian” intitulado “Se acreditas em Diretos Humanos, Madonna, não atues em Telavive”.
A cantora norte-americana reagiu através de um comunicado a esse apelo, dizendo que “nunca deixará de tocar música para servir a agenda política de alguém”.