Os viajantes provenientes da China deverão apresentar um teste de covid-19 negativo para entrar na Holanda e em Portugal, anunciaram os ministérios da Saúde dos dois países nesta sexta-feira (6).
A China enfrenta atualmente um surto de covid-19 após o levantamento de sua política de “covid zero”, que impunha medidas de controle severas para evitar a propagação do coronavírus.
Diante da explosão de casos, cerca de 20 países e territórios já impuseram novas restrições para a entrada de viajantes procedentes da China.
Portugal e Holanda se juntaram a esse grupo nesta sexta, depois que a União Europeia (UE) aconselhou, esta semana, seus Estados-membros a exigir testes negativos de coronavírus aos passageiros provenientes da China antes de seus voos e a realizar “testes aleatórios” em sua chegada à Europa.
Na Holanda, a medida entrará em vigor a partir de 10 de janeiro, mas o governo aconselha o uso de máscaras a partir de hoje em todos os voos procedentes ou com destino à China.
“Acredito que é importante que tomemos medidas de viagem no âmbito da luta contra a covid-19 a nível europeu”, afirmou o ministro da Saúde da Holanda, Ernst Kuipers, citado na nota.
O governo holandês também “estuda a possibilidade de analisar as águas residuais dos banheiros dos aviões provenientes da China pelas mutações” do vírus, acrescentou o ministério.
O aeroporto Amsterdam-Schiphol é um dos maiores da Europa e centro de inúmeros traslados intercontinentais.
Já em Portugal, os passageiros procedentes da China deverão apresentar, a partir de domingo, um teste negativo antes de embarcar no avião.
Além disso, o Ministério da Saúde português detalhou que os viajantes deverão usar máscara durante todo o voo e que, a partir de sábado, alguns serão submetidos a testes “aleatórios, mas de caráter obrigatório”, ao desembarcar no país.
Assim como a Holanda, Portugal também analisará as águas residuais dos aviões com o objetivo de identificar as variantes do vírus que estão circulando.