Ex-primeiro-ministro e ex-embaixador do Congo na França, o escritor Henri Lopes conta a atmosfera confusa que reinou no Congo nas décadas de 1960 e 1970.
Ex-primeiro-ministro e ex-embaixador do Congo na França, o escritor Henri Lopes conta a atmosfera confusa que reinou no Congo nas décadas de 1960 e 1970.
Político, diplomata e, acima de tudo e sempre, escritor, o congolês Henri Lopes nasceu “do outro lado do rio”, em Léopoldville, em 1937. Depois de uma escolaridade passada entre Brazzaville e Bangui, depois estudos superiores em França, entre Nantes e Paris, voltou a Brazza em 1965, onde leccionou na École normale supérieure d’Afrique centrale.
Em 1969, o professor de história tornou-se Ministro da Educação, depois dos Negócios Estrangeiros (1972), depois das Finanças (1977-1980), após ter sido Primeiro-Ministro (1973-1975). Foi então, durante 15 anos, Director-Geral Adjunto da Cultura e Relações Exteriores da Unesco, antes de assumir as funções de Embaixador do Congo na França (1998-2015).