Os trabalhadores da Radiodifusão da Guiné-Bissau e da Televisão da Guiné-Bissau entraram no segundo de cinco dias de greve nesta sexta-feira, 17, para exigir melhores salários e condições de trabalho.
Os sindicatos da comunicação social consideram que o salário é demasiado baixo, com alguns jornalistas a receberem o equivalente a apenas 110 dólares por mês, enquanto outros trabalham há anos sem assinar um contrato.
“Acrescente-se a isso uma gritante falta de equipamento, incluindo computadores”, disse Cossa Cisse, do sindicato, acrescentando que tanto sindicatos como os profissionais estão abertos ao diálogo.
A greve estava prevista para a semana passada mas foi suspensa depois de o Governo ter prometido responder às reivindicações, mas, sem reposta do Executivo, sindicatos e profissionais avançaram com o início da greve ontem.
O Governo ainda não se pronunciou.