A greve do pessoal médico atinge pontos alarmantes em Moçambique. Na capital, Maputo, reporta-se que o Centro de Saúde 1 de Junho, no populoso bairro Ferroviário, não está a funcionar em pleno.
O diário O PAÍS escreve que os médicos e enfermeiros fecharam-se nos gabinetes e os pacientes estão entregues à sua própria sorte.
Situação similar foi vista no Centro de Saúde Primeiro de Maio, no bairro Polana Caniço.
Na cidade da Beira, a segunda maior do país, há registo de pessoal médico do Hospital Central não ter ido trabalhar.
O director do Hospital Central da Beira disse que os serviços de cuidados intensivos para adultos e oftalmologia são os mais afectados.
Os médicos e enfermeiros estão em greve. Na sua carta, exigem melhores condições e trabalho e remuneração justa.
“Queremos apelar aos nossos pacientes, à população, os que vivem o dia-a-dia dos hospitais a se juntar a nós. Sabemos que não têm coragem de falar, mas já demos o pontapé de saída”, disse Milton Tatia, presidente da Associação Médica de Moçambique.
Há negociações em curso com o Governo para resolver a crise.