A ideia é dar sequência ao que foi feito em 2023 nos diferentes domínios em matéria de realizações.
O maior partido na oposição a UNITA prefere olhar para a realidade actual para concluir que o sofrimento do povo na região traduz o fraco impacto dos programas governamentais.
O governador da Huíla, Nuno Mahapi, reconhece existir ainda um caminho longo a percorrer para colocar as políticas públicas ao serviço das populações, mas diz estar no rumo certo para em 2024 atender às preocupações das comunidades.
“ Estão em curso projectos que vão fortalecer as nossas infraestruturas e serviços técnicos. Desde as estradas até aos serviços essenciais esse esforço visa criar uma Huíla mais conectada, resiliente e preparada para o futuro”, disse
Visão diferente tem o secretário provincial da UNITA na Huíla, Augusto Samuel, que analisa as realizações propaladas pelas autoridades que contrastam com a realidade da população.
O também deputado à Assembleia Nacional lamenta que problemas básicos como casos graves de fome façam ainda morada entre as populações.
“As nossas preocupações aumentam quando ouvimos discursos bem elaborados nos gabinetes, debates fluídos com uma imprensa partidarizada, com teorias nas áreas económicas e sociais, mas ninguém consegue dar de comer o angolano porque eu sei que há famílias que não têm mesmo nada, penso que temos que fazer mais”, afirmou
Longe da visão político partidária, o padre maior da missão católica de Sangueve no município de Chipindo, Benedito Capingãla, defende investimentos sim mas por via da implementação das autarquias que beneficiem o povo.
“Devemos promover aquelas autarquias que promovem o desenvolvimento local credívelmente falando não o desenvolvimento de partidos ou de ideologias que salvaguardam vitórias em detrimento do povo, vitórias com o povo vencido”, disse
O economista João Tchitocota perante o início de mais um ano, sugere às autoridades mais atenção aos sectores da educação e saúde como pilares fundamentais de um país que se quer destacar.
“Para haver desenvolvimento no país orçamentos gerais têm que reflectir imenso no sector social nomeadamente a educação e a saúde porque é a educação que é factor de desenvolvimento é a educação que pode garantir-nos melhor capital humano possível sendo assim nós auguramos melhor gestão”, afirmou.