O governo do Bengo quer que a população da província, das comunas e aldeias comessem a usufruir dos serviços de energia eléctrica.
O facto foi revelado recentemente, em Caxito, pela governadora, Maria Antónia Nelumba, que disse ser necessário começar a pensar na electrificação das comunas e das aldeias.
“Gostaríamos que a nível de algumas comunas se apressasse o programa de electrificação rural através da energia fotovoltaica, para que a população comece a beneficiar deste serviço”, sublinhou.
Dos seis municípios que compõem a província apenas o Dande, com uma cobertura de 55,6 por cento e o Ambriz, com 19 por cento, beneficiam de energia da rede pública.
Os restantes, Nambuangongo, Dembos, Pango Aluquém e Bula Atumba dependem de fontes alternativas (grupo geradores), que fornecem energia apenas no período nocturno.
Quanto ao projecto de electrificação do triângulo dos Dembos, em curso na província, informou que de um total de 200 km, 125 estão desminados, e 90 já certificados.
A cargo da empresa Kubuila Desminagem, o processo que vai custar aos cofres do Estado cerca de 84.600.000,00 Euros (mais de 62 mil milhões de Kwanzas), teve início em Janeiro deste ano, na barragem hidroeléctrica das Mabubas, município do Dande.
A electrificação dos quatro municípios (Dembos, Bula Atumba, Pango Aluquém, incluindo Nambuangongo, terá cerca de 170 quilómetros de cabos, que vão ligar a barragem das Mabubas ao Úcua, no Dande, passando pelas comunas do Piri e Quibaxe (Dembos) até Muxaluando (Nambuangongo).
A estes número, junta-se outros 51 quilómetros de linha de distribuição de média tensão que vai fornecer energia ao Bula Atumba e Pango Aluquém.
Segundo a governnate, dentro em breve vai começar a linha de eletrificação que vai cobrir as sedes municipais.
A província do Bengo está situada na região centro-norte do país, tem uma população estimada em 351,579 habitantes e uma área de 31, 371 quilómetros quadrados.FS/IF