A governadora fez este apelo durante um encontro com os administradores dos dez municípios da província, responsáveis municipais da saúde e de algumas unidades hospitalares, orientando as administrações a criarem condições logiste técnicas para acudir possíveis casos, sem necessidade de evacuação para o Dundo.
“o facto de não haver nenhum registo de casos nas províncias da RDC que fazem fronteira com a Lunda-Norte, não nos pode deixar rrlaxados, precisamos criar medidas de prevenção e de bloqueio, para evitar que o surto chegue à Angola”, frisou.
Orientou as administrações municipais a criar equipas de sensibilização e mobilização sanitária, actuando principalmente nos bairros localizados ao longo da fronteira com a RDC, para a instrução dos cidadãos sobre as medidas de prevenção da doença.
Reiterou que o governo da província está a criar as condições logística, administrativas, técnicas e humanas, para acudir possiveis casos.
Acrescentou que estão a ser desanimadas informações e/ou instruções sobre medidas de pedidas de prevenção em diversas comunidades do município do Chitato, acção que deverá se expandir noutros municípios, principalmente aqueles que fazem fronteira com a RDC.
Por outro lado, apelou aos órgãos de defesa e segurança a serem implacáveis na combate à imigração ilegal, com vista a impedirem a entrada e saída ilícita de cidadãos fa RDC e de Angola .
De acordo com as autoridades angolanas , Angola está no nível dois de alerta máxima de vigilância da cólera, devido ao surgimento de casos nas zonas fronteiriças.
O nível dois significa que Angola ainda não regista casos de cólera, mas que deve estar em alerta e criar estratégias de preparação e prevenção em caso de surgimento da doença.
A RDC, com um surto desde 2023, tem um acumulado de mais de 40 mil casos.
Angola partilha uma fronteira com a RDC de 770 quilómetros, sendo 650 terrestres e 120 fluvial. JVL/HD