Prossegue em França o Mundial de futebol feminino. Esta noite, nomeadamente, as brasileiras, únicas lusófonas presentes, defrontam as italianas. Na noite passada a selecção anfitriã averbou a sua terceira vitória: 3 a 0 para a França perante a Nigéria, e isto na sequência de um pénalti litigioso, marcado por Wendy Renard, que implicou o recurso às gravações de vídeo.
Corinne Diacre, escreve a RFI, a seleccionadora das francesas, comenta aqui o desfecho do jogo que garantiu ao seu país a liderança do grupo e a passagem, também, para os oitavos de final.
“Nestes casos é sempre necessário aguardar pela decisão do árbitro.
Há um novo regulamento a estipular que agora se a guarda-redes não tem pelo menos um pé na área no momento do remate o golo fica sem efeito.
E a guarda-redes fica com cartão amarelo, é bastante severo o dispositivo.
Nós denunciámos essa severidade. Mas a lei aplica-se a partir de 1 de Junho, a informação recebêmo-la salvo erro dia 4, ou seja já era tarde demais.
Aqui acabou por nos beneficiar. Quanto ao segundo pénalti quero saudar a coragem da Wendy, por ter tido a coragem, a tenacidade e a responsabilidade para voltar a marcar a grande penalidade.”