Os alunos do 3º ciclo do ensino básico e do ensino secundário regressaram esta segunda-feira, 3 de Maio, às salas de aulas. Esta semana fica ainda marcada pelo fim da limitação de deslocações num perímetro máximo de 10 quilómetros.
O regresso às salas de aula e o levantamento das limitações de deslocação fazem parte do primeiro passo do desconfinamento gradual em quatro fases desenhado pelo Presidente francês, Emmanuel Macron.
A segunda fase está prevista para dia 19 de Maio, com a reabertura limitada dos comércios, cinemas, teatros, esplanadas de bares e restaurantes, bem como a redução do horário de recolher obrigatório, que passará para as 21h00.
Os distritos administrativos de Seine-Saint-Denis, Val-de-Marne e Val d’Oise mantêm uma taxa de incidência superior a 400 casos por 100.000 habitantes. Embora os números comecem progressivamente a baixar, este é um dos três critérios que pode vir a travar o desconfinamento, lembrando que “um aumento importante da taxa de incidência pode ser uma ameaça para os serviços de cuidados intensivos”.
Fundo solidário não muda
Os restaurantes, cafés, empresas culturais ou de entretenimentos que voltarem a abrir parcialmente vão manter o acesso ao fundo solidário, mesmo no caso de perdas de receitas inferiores a 50%, garantiu esta segunda-feira o ministro da Economia.
“A partir de Junho, os sectores de hotelaria, restauração, cultura terão acesso ao fundo solidário independentemente do valor das perdas das receitas”, declarou Bruno Le Marie.
O responsável pela pasta da economia lembrou ainda que “um restaurante que volte a abrir apenas com serviço em esplanada vai perder cerca de 30 a 40% de receitas”.
“Mantivemos integralmente o fundo solidário para este mês de Maio”, apesar da “reabertura parcial dos serviços no dia 19 de Maio”, afirmou o ministro da economia.
Bruno Le Maire garantiu que a economia francesa “está num bom caminho. Os empresários retomam as actividades, bem como o sector industrial. O plano de retoma económica está a funcionar” , lembrando que a França registou uma progressão de 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB), o maior crescimento registado entre países europeus no primeiro trimestre.