O antigo secretário para a Informação, Mobilização e Propaganda da FNLA, Joveth de Sousa, acusou a comissão que analisou as candidaturas de “falta de idoneidade analítica”, acrescentando que a mesma primou pelo “tribalismo, favoritismo, amiguismo e compadrio”.
Joveth de Sousa, um dos três pré-candidatos “chumbados” na concorrência para a liderança da FNLA, apresentou a candidatura para a liderança do partido, que realiza o 5º Congresso Ordinário de 16 a 18 deste mês.
O antigo porta-voz do partido e mais dois pré-candidatos (Álvaro Manuel e José Fernando “Tozé” Fula viram rejeitadas as candidaturas, por razões que não são do domínio público, mas apenas dos aspirantes chumbados.
“Tozé” Fula viram rejeitadas as candidaturas, por razões que não são do domínio público, mas apenas dos aspirantes chumbados.
Ao tomar conhecimento do “chumbo”, Joveth de Sousa endereçou, na sexta-feira, à comissão preparatória do congresso, por meio da sua página na rede social Facebook, uma mensagem de descontentamento. “Enquanto esta geração da utopia continuar a manietar o partido, à moda tribal dos grupos étnicos, os jovens não terão espaço na FNLA”, afirmou, ao referir-se aos dirigentes do partido.
Joveth de Sousa não diz se vai recorrer da decisão, mas agradeceu à “nova geração de políticos” do partido que tudo fizeram para que a sua voz fosse ouvida e representada.
“Manifesto a minha gratidão eterna pelo vosso apoio e reafirmo a continuação da nossa luta até a vitória final. Tenho a máxima convicção de que a nossa vez chegará e o tempo nos dará razão (…). Quem viver até lá, verá”, conclui.
Além de Lucas Ngonda, que busca a reeleição, foram apuradas as candidaturas de Tristão Ernesto, Fernando Pedro Gomes, Carlito Roberto (filho do fundador do partido) e Nimi a Simbi, que representa a ala do antigo presidente, Ngola Kabangu.
Pedro Gomes manifestou preocupação por, até agora, não se ter dado início à campanha eleitoral.