O montante financiado varia de acordo com os projectos apresentados pelo próprio operador e não estipulado pelo governo provincial. Armando Valente disse haver valores que se aproximam acima de 70 milhões kz e outros abaixo disso.
Seis operadores económicos do Namibe viram o seu problema resolvido de acesso ao crédito através da linha de financiamento do Banco de Desenvolvimento (BDA), revelou recentemente o director do Gabinete Provincial de Desenvolvimento Integrado.
Armando Valente, em declarações à imprensa, frisou que a medida alegra e encoraja bastante os aderentes ao financiamento do BDA e devendo ser um “factor multiplicador”, para que haja o acreditar nesses parâmetros e encorajou os operadores económicos do ramo a funcionarem com dinamismo para que Angola possa acontecer na proporção desejada das medidas tomadas, uma vez que o governo provincial está a fazer a sua parte.
O montante financiado varia de acordo com os projectos apresentados pelo próprio operador e não estipulado pelo governo provincial. Armando Valente disse haver valores que se aproximam acima de 70 milhões kz e outros abaixo disso.
“O valor é manifestado pelo operador em função daquilo que pretende e das suas capacidades produtivas e como aderiu”, esclareceu, para adiantar que, analisados todos os projectos e outras questões burocráticas, só assim esses valores são cedidos.
Sublinhou que, até ao final do ano, todos os programas terão que conhecer a sua expressão material e real, para o bem dos operadores e das populações e que esses programas fluam e não haja mais produtores com produtos a estragarem no campo e nem tão-pouco os operadores económicos sem capacidade ou possibilidade de poder realizar os negócios por falta de capitais.
“É aí onde o papel do Estado se exerce para que de facto facilite, para que quer o produtor se sinta encorajado, quer o operador se sinta motivado, para manter essa simbiose e o produto possa chegar ao consumidor sem grandes dificuldades”.
Um dos aspectos sobre o qual o governo provincial tem estado a lutar, de acordo com Armando Valente, é evitar que o Estado seja obstáculo aos seus próprios programas e projectos. Logo, os títulos de concessão de terra “não podem constituir impasse” à concretização dos objectivos que estão delineados pelo Governo, sobretudo o Prodesi e as medidas de Alívio Económico.