Com em pano de fundo as recentes manifestações contra a violência policial em França, a família de Cédric Chouviat, um francês de 42 anos morto a 3 de Janeiro no decurso de um controlo de trânsito por agentes da polícia, pediu ao Presidente Emmanuel Macron, que o chefe de Estado francês tomasse medidas contra a utilização de uma força excessiva pelos polícias.
A família de Cédric Chouviat, estafeta morto no dia 3 de Janeiro, no decurso de um controlo policial em Paris, pediu, durante uma conferência de imprensa na capital francesa, que o Presidente Emmanuel Macron tomasse medidas contra o recurso à uma força excessiva, por parte das forças de polícia.
Os familiares de Chouviat reclamaram nomeadamente a suspensão dos agentes envolvidos no controlo,que resultou na morte do seu ente querido, bem como pediram a proibição da técnica de detenção chamada de “chave de estrangulamento”.
“Neste dia aproveito para intervir e dirigir-me directamente ao Presidente da República, Emmanuel Macron”, disse Sofia Chouviat, filha da vítima.
A jovem reclamou uma resposta solene e imediata do chefe de Estado e sublinhou que não compreendia porquê que até a data, os polícias implicados na morte do seu pai, não foram suspensos.
A filha de Cédric Chouviat, afirmou também que não compreendia porquê,que a técnica chamada de “chave de estrangulamento” , causa da morte do seu pai, ainda não foi suprimida. A referida técnica teria provocado a morte de Cédric Chouviat, por fractura da laringe.
Christian Chouviat, pai de Cédric, considerou que não deram qualquer hipótese ao seu filho. De acordo com Chistrian Chouviat, Cédric gritou sete vezes, “estou a sufocar” no decurso da detenção policial.
O caso da morte de Cédric Chouviat, de 42 anos, continua a ser investigado pelo Ministério Público de Paris por “homicídio voluntário” .
A questão voltou a debate público,impulsionada pela série de manifestações contra as violências policiais em França, na sequência da morte do africano-americano George Floyd, em Minneapolis nos Estados Unidos, no dia 25 de Maio último.