Huambo – A Faculdade de Economia da Universidade José Eduardo dos Santos (UJES), no Huambo, está enfrentar dificuldades financeiras para investir na promoção da qualidade do ensino e aprendizagem.
O facto foi tornado público, terça-feira, pela decana da instituição, Sílvia do Amaral, em declarações à imprensa, no final de uma visita efectuada pelo grupo de deputados do Círculo Provincial do Huambo, com objectivo de constatar o grau de funcionamento da faculdade.
Sem detalhar o valor necessário para o efeito, a responsável disse que a instituição carece de avultadas somas monetárias, para investir em projectos que possam dinamizar o processo de ensino e aprendizagem, com aposta na investigação científica.
Sílvia do Amaral informou que a Faculdade de Economia da UJES não recebe dotações orçamentais desde 2014, o que motivou a redução dos encargos, com o investimento na formação de qualidade.
Precisou que a situação tem criado inúmeros constrangimentos, sobretudo, nos programas de formação de docentes e na instalação de laboratórios, aliado ao facto de as instalações serem impróprias e ter poucos professores.
Em resposta, o coordenador do núcleo dos deputados do Círculo Provincial do Huambo, Armando Capunda, disse ter tomado notas das preocupações apresentadas e prometeu levá-las à Assembleia Nacional para que se encontre uma solução.
Apesar disso, reconheceu o nível de organização da instituição, sobretudo, em termos de investigação científica, que mesmo com dificuldades, apresenta resultados satisfatórios.
A Faculdade de Economia, com oito salas de aula, uma biblioteca, um anfiteatro, uma sala de conferência e demais compartimentos administrativos, tem matriculado no presente ano académico, mais de mil e 500 estudantes.
Com 35 professores, ministra cursos de licenciatura nas especialidades de Economia, Gestão de Empresas, Contabilidade e Auditoria.