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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

Excesso policial: Comandante-Geral pede desculpas à população e assegura responsabilização criminal dos efectivos envolvidos

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O Comandante-Geral da Polícia Nacional de Angola, Comissário-Geral, Paulo Gaspar de Almeida, pediu, nesta noite, em Luanda, desculpas públicas, pelos excessos cometidos por alguns agentes da Corporação durante a sua actuação e, assegurou que os efectivos envolvidos serão responsabilizados disciplinar e criminalmente.

Paulo de Almeida, que falava em conferência de imprensa, no Centro de Produção Audiovisual da PNA, reconheceu haver excessos na actuação policial, que, de acordo com o número “1” da Policia, estão a criar sentimentos de insegurança aos cidadãos, reduzindo a confiança que depositaram na Corporação.

O Comissário-Geral assegurou que a Polícia Nacional de Angola, não irá tolerar os actos indecorosos e criminosos que se assistiram nos último dias. “Quero, em nome da corporação pedir as nossas sinceras desculpas pelos erros e actos indecorosos que alguns efectivos têm vindo a praticar e garantir aos cidadãos que serão tomadas medidas disciplinares e exemplares que vão até a expulsão destes actores”, prometeu.

A mais alta patente da Polícia pediu aos cidadãos calma e serenidade. “É preciso que os problemas sejam resolvidos conversando e não buscando soluções hostis e ofensivas que podem levar a situações desastrosas. Logo, vamos todos trabalhar juntos. A PNA é uma instituição de bem servir, é uma instituição que tem moral e responsabilidade de garantir a paz, a ordem e a tranquilidade pública”, acentuou.

Por outro lado, Paulo de Almeida enalteceu o trabalho levado a cabo pelos efectivos da corporação, que pautam pela conduta exemplar e pelo esforço que têm dedicado na prevenção e combate à criminalidade, cujas acções operacionais, têm permitido baixar, “significativamente”, as cifras criminais, assim como na prevenção à propagação da COVID-19, fruto da colaboração da população.

Por fim, o Comandante-Geral da PNA endereçou os sentimentos de pesar às famílias enlutadas, em particular às do médico Sílvio Dala e da menina alvejada mortalmente por um agente da ordem, no bairro dos Ossos, no município do Cazenga.

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