O Tribunal da Comarca do Lubango, condenou nesta quarta-feira, 22, o antigo director-geral do Instituto Superior Politécnico da Arimba (ISPH), Manuel Sahando Neto, a cinco anos de prisão efectiva pelo crime de peculato.
O antigo gestor, que começou a ser julgado em finais de Outubro por alegado desvio de mais de 54 milhões de kwanzas, que seriam destinados à compra de equipamentos para a montagem de cinco laboratórios, viu entretanto a pena suspensa mediante a interposição de recurso da defesa.
Para a juíza Edna Bebeca ficou provado o crime de peculato do principal arguido.
“O arguido sabia que os valores cabimentados destinavam-se ao fornecimento e montagem de laboratórios, ainda assim por força das suas funções teve acesso aos mesmos e com o pretexto de que seriam para pagar professores daquela instituição utilizou em proveito próprio”, disse a juíza
Condenados no mesmo processo, foram igualmente o empresário Filipe Sebastião a dois anos e seis meses de prisão efectiva pelo crime de corrupção activa e falsificação de documentos e duas funcionárias dos serviços notariais, ambas a dois anos de prisão, pelos crimes de corrupção passiva e falsificação de documentos com pena suspensa de três anos.
Os advogados da defesa interpuseram recursos prontamente aceites pela juíza, situação que mantém os réus de liberdade.
No mesmo processo foi absolvido o empresário Carlos Alberto Gonçalves.