Os Estados Unidos da América vão reforçar a segurança marítima da guarda costeira são-tomense com formação, entre outras acções. Para além dos Estados Unidos, Portugal também se disponibiliza com o reforço de uma nova embarcação da marinha portuguesa, que estará em São Tomé e Príncipe. Nos últimos meses, tem sido visível a intensificação de acções de pirataria marítima na zona económica exclusiva de São Tomé e Príncipe.
ão 2,3 milhões de dólares que vão ser desembolsados pelo governo norte-americano para apoiar a guarda costeira são-tomense na fiscalização e segurança da zona económica exclusiva de São Tomé e Príncipe e concomitantemente no Golfo da Guiné.
A revelação é de Tulinabo Mushingi, embaixador dos Estados Unidos da América junto ao governo de São Tomé e Príncipe.
“Nós vamos, não só reparar estes radares, mas também formar pessoas que vão trabalhar com esses radares. Também havia dois barcos que não estão a funcionar para fazer a patrulha, então, nós neste memorando de entendimento, há um segmento para reparar estes barcos”, explicou o responsável.
O anúncio do embaixador dos Estados Unidos da América surge na sequência do pronunciamento do comandante da marinha portuguesa, Luís Rodrigues, relativamente ao reforço de meios bélicos de dissuasão no navio NRP Setúbal, face à ameaça da pirataria marítima e trans-fronteiriça no mar são-tomense.
“Foi instalado novo armamento. O navio está muito melhor equipado agora com a centaura. É um navio mais rápido, mais moderno, com outro tipo de equipamentos, capaz de responder da melhor forma ou de uma forma mais completa aos objectivos da missão”, rematou Luís Rodrigues.