O Zimbabué foi um dos países afectados pelo ciclone Idai. A ajuda foi disponibilizada pela USAID, a agência norte-americana para o desenvolvimento.
Os Estados Unidos da América (EUA) anunciaram esta quarta-feira uma verba adicional de 2,5 milhões de dólares (2,2 milhões de euros) de ajuda humanitária ao Zimbabué, país africano afectado pelo ciclone Idai, que devastou igualmente Moçambique e o Malawi. A ajuda disponibilizada, providenciada pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID, na sigla em inglês), destina-se a responder à emergência alimentar numa das zonas mais afectadas pelo desastre natural em Manicaland, província que faz fronteira com Moçambique.
A USAID vai trabalhar no terreno através da Programa Alimentar Mundial, distribuindo alimentos a aproximadamente 133.000 pessoas nos distritos de Chimanimani e Chipinge. A ajuda humanitária norte-americana é de 2.000 toneladas de sorgo, óleo vegetal e cereais, produtos que se encontravam no armazém da USAID em Durban, na África do Sul.
O embaixador norte-americano em Harare, capital do Zimbabué, afirmou que “os Estados Unidos estão ao lado do povo zimbabueano neste período devastador”. Brian A. Nichols afirmou que “a assistência humanitária da USAID salvará vidas e aliviará o sofrimento à medida que as pessoas reconstruírem as suas vidas após a tragédia do ciclone Idai”.
O director do Programa Alimentar Mundial no Zimbabué, Eddie Rowe, acrescentou que a ajuda da USAID “é a chave para a imediata necessidade alimentar da população, que continua a recuperar do impacto catastrófico do ciclone Idai”. A Administração dos Estados Unidos disponibilizou já perto de 10 milhões de dólares (8,9 milhões de euros) de ajuda humanitária a Moçambique, Zimbabué e Malawi.
Esta verba incluiu 100.000 dólares (88,9 mil euros) para apoiar em áreas como saneamento, higiene e abrigo para 36.400 pessoas em áreas afectadas pelo ciclone na província de Manicalândia. O ciclone Idai, que devastou parte da costa do sudoeste africano a 14 e 15 de Março, deixou mais de 800 mortos em Moçambique, no Zimbabué e no Malawi.