Centenas de estudantes dos cursos de direito, engenharia, arquitectura, enfermagem, mecatrónica, teologia e analises clínicas empunharam cartazes e proferiram palavras de ordem, segunda-feira (18) , defronte à Universidade Metodista de Angola, em protesto contra o aumento das propinas.
Em declarações ao Jornal de Angola, Patrícia Pina, estudante do 2º ano do curso de gestão e administração pública, disse que o objectivo da manifestação é apelar para a redução da propina, para níveis que facilitam os mais necessitados. “No curso de gestão e administração pública, por exemplo, a Universidade Metodista está a cobrar 45 mil kwanzas, contra os 36 que pagávamos o ano passado”, disse.
Wiliam do 3º ano do curso de enfermagem disse que vai trancar a matricula, porque são dois irmãos que estudam na mesma instituição e a propina passou para 52.200 kz, contra 41.927 em 2020.
Wiliam disse que o pai predispôs-se a juntar-se aos estudantes para pressionar a Universidade a reduzir a propina, porque não quer ver os seus filhos a ficarem sem estudar por falta de condições.
Joana Nicolau do curso de arquitectura disse que integrou a manifestação porque o ordenado seu pai, que trabalha como protecção física não vai suportar os encargos familiares e a formação superior da primogénita. O Jornal de Angola tentou a todo o custo contactar a Reitora da Universidade Metodista de Angola, Marth Nyanungo Sambanje, mas sem sucesso.