O líder do Partido Popular Espanhol não obteve os votos suficientes do Parlamento para formar um Governo, alcançando 178 votos contra e apenas 172 a favor – os dos deputados do PP, do Vox e de dois pequenos partidos.
Nas eleições de 23 de Julho, o Partido Popular Espanhol foi o partido mais votado e o rei de Espanha, Felipe VI, indicou Alberto Núñez Feijóo como candidato a chefe do Governo, com a investidura a ter de ser votada e aprovada pelo Congressos dos Deputados.
Esta quarta-feira, o Parlamento chumbou a candidatura do líder do Partido Popular Espanhol, mas a lei espanhola permite uma segunda tentativa que terá lugar nesta sexta-feira.
No caso de fracasso da investidura de Feijóo, o rei deverá indicar a seguir um novo candidato achefe do executivo. O socialista Pedro Sánchez já afirmou que está disponível e que tem condições para reunir os apoios necessários para ser reconduzido no cargo pelo parlamento.
Se esse cenário se verificar, Pedro Sánchez terá de negociar com os partidos independentistas catalães que exigem, nomeadamente, uma amnistia dos líderes e activistas envolvidos na tentativa de separar a região da Catalunha em 2017. Pedro Sanchez terá dois meses para negociar um acordo e, se falhar, os espanhóis terão de voltar às urnas.