Angop
O presidente do conselho de administração da Endiama, Ganga Júnior, informou neste fim-de-semana, no Luo, Lunda Norte, que a mina do Luaxe (situada na Lunda Sul), encontra-se na fase final de investigação geológica mineira e do tratamento da amostra do grande volume do material kimberlito.
Com uma reserva estimada em 350 milhões de quilates, os trabalhos de prospecção geológica e levantamento geofísico da mina, tiveram início em 2008, que depois se traduziram na descoberta do kimberlito em 2009.
A mina ocupará uma área de 100 hectares e projectada para atingir a profundidade de 400 metros.
Em declarações à imprensa, no final da visita efectuadas em algumas minas na Lunda Norte, Ganga Júnior informou que a amostra do grande volume do material quimberlito do Luaxe está ser tratado em Catoca (maior empresa diamantífera do país e o quarto maior kimberlito do mundo).
Realçou que os teores que tinham sido previstos se confirmam e agora o que se vai fazer da recuperação dos diamantes que se tem estado a obter é avaliar e determinar o preço das pedras.
Posteriormente será feito o estudo de viabilidade, projectos específicos de construção das estruturas da mina.
Informou que a mina entra em funcionamento pleno em finais de 2021 ou princípio de 2022, já com as centrais de tratamento e outras estruturas de apoia concluídas.
Enquanto isso, a produção de pequena escala, será feito ainda este ano com as estruturas da Sociedade Mineira de Catoca, que dista a 25 quilómetros da mina do Luaxe.
Ganga Júnior lembrou que a previsão do subsector dos diamantes, para este ano, é produzir nove milhões e 500 mil quilates, o que permitirá uma facturação de 1,3 mil milhões de dólares norte-americanos.