O Presidente francês,Emmanuel Macron, afirmou durante visita à África do Sul, que o seu país, em parceria com a União Europeia, está disposto a investir na criação de centros de produção de vacinas anti-cCovid no continente africano. Macron apoia a suspensão provisória das patentes das vacinas, uma reivindicação efectuada e liderada há vários meses pelo seu homólogo sul-africano, Cyril Ramaphosa.
Depois do encontro em Pretoria com o seu homólogo sul-africano, Cyril Ramaphosa, o chefe de Estado francês, Emmanuel Macron considerou que se trata de um dever ajudar os países mais pobres a terem acesso à vacina anti-Covid.
Emmanuel Macron e Cyril Ramaphosa concordaram sobre a necessidade de suspender temporariamente as patentes das vacinas contra o coronavírus.
A Ideia de uma suspensão provisória das patentes tem sido defendida, pela África do Sul e a Índia.
Macron declarou que, em parceria com a União Europeia, a França contribuirá com investimentos para que a indústria possa produzir mais vacinas, especificamente em África.
O Presidente francês considerou que se deve trabalhar na perspectiva de uma transferência de tecnologia, de forma a tornar mais eficaz a luta contra a pandemia.
Em visita também a África do Sul, o ministro da Saúde alemão, Jens Spahn anunciou, num encontro conjunto com o chefe de Estado francês na Universidade de Pretória que, a Alemanha à semelhança da França apoia a transferência de tecnologia e que o seu país investirá 50 milhões de dólares na produção de vacinas em África.
Segundo Stephen Saad, director do laboratório sul-africano, Aspen, o objectivo é , “uma vacina para cada africano”.
O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, disse que quanto mais tempo os africanos ficarem na fila de espera pelas vacinas anti-Covid, mais pessoas morrerão.