Os trabalhadores do Caminho de Ferro de Benguela, anunciaram o início de uma greve a partir de quinta-feira para exigir o aumento salarial de cinquenta por cento e outros direitos laborais.
Os trabalhadores, do Caminho de caminho de Ferro de Benguela,anunciaram na quinta-feira o início de uma greve para exigir o aumento salarial de cinquenta por cento e outros direitos laborais.
De acordo com a Comissão Sindical da empresa, considerada estratégica para a economia angolana, a entidade patronal não atendeu as suas reivindicações,que incluem designadamente o pagamento da dívida salarial e o aumento do apoio alimentar da cesta básica.
A paralisação, do Caminho de Ferro de Benguel, afecta a circulação de passageiros e mercadorias no chamado Corredor do Lobito, estratégico para as sub-regiões central e austral do país da África austral.
Perante o aumento do custo de vida e da extrema pobreza em Angola, multiplicaram-se as reivindicações laborais nos vários sectores da economia angolana.
Segundo a agência de notícias angolana, Angop, a pedido do governador da província de Benguela, Luís Nunes, a
a efectivação do movimento de greve foi suspensa por 30 dias, de forma a que o dirigente possa apresentar aos ministérios das Finanças e dos Transportes, as reivindicações dos Trabalhadores.
O secretário para os assuntos jurídicos dos CFB, Moisés Cacumba confirmou a reunião com o governador Luís Nunes, na qual também participaram , o presidente do Conselho de Administração dos Caminhos de Ferro de Benguela, Luís Teixeira, bem como representantes dos ministérios dos Transportes, das Finanças e da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, e do sindicato dos trabalhadores.
Cacumba, informou que o governador provincial comprometeu-se a transmitir aos ministérios atrás referidos as reivindicações dos trabalhadores, com vista à uma procura de soluções.