O secretário-geral do Partido de Renovação Social (PRS), Rui Miguel, condenou, esta quinta-feira, na Gabela, província do Cuanza Sul, “a vandalização de bandeiras e outros símbolos do partido em Luanda”.
Em declarações à imprensa, à margem de um acto político de massas, o político disse que indivíduos não identificados têm destruído dezenas de bandeiras e outros símbolos do partido expostos em várias artérias da cidade de Luanda, destacando a Praça da Independência.
Queixou-se ainda da existência de casos de intolerância política contra militantes, simpatizantes e amigos do seu partido em algumas províncias do país.
Sem citar as localidades, disse que o assunto é do domínio das autoridades competentes e que acções do género perigam a sã convivência social e minam o processo eleitoral em curso, pelo que exortou a população a manter uma conduta exemplar.
O dirigente do PRS afirmou que o partido está confiante num resultado positivo nas eleições gerais do dia 24 deste mês, fruto do trabalho que está a ser desenvolvido.
“No Cuanza Sul, por exemplo, fomos bem acolhidos e temos a certeza de que a nossa mensagem está a ser bem recebida, o que nos encoraja a continuar a trabalhar para alcançar os nossos objectivos”, argumentou.
O PRS foi fundado a 18 de Novembro de 1990 e teve como primeiro presidente Eduardo Kuangana, que liderou o partido durante 27 anos.
Nas primeiras eleições em que participou, em 1992, conquistou seis assentos na Assembleia Nacional, tendo passado para oito em 2008 e dois em 2017.
Para o pleito deste ano, estão registados 14 milhões 399 mil eleitores, dos quais 22 mil 560 no estrangeiro.
No Cuanza Sul, estão inscritos 747 mil e 68 eleitores, que vão exercer o seu direito de voto em 849 assembleias.
São concorrentes ao pleito eleitoral os partidos MPLA, FNLA, UNITA, PRS, P-NJANGO, APN e PHA, assim como a coligação CASA-CE.