O antigo presidente da UNITA, Isaías Samakuva, vai reassumir a liderança da UNITA, até a eleição do novo Presidente do maior partido da oposição angolana.
Ao acatar a decisão do acórdão n.º 700/2021 do Tribunal Constitucional, Isaías Samakuva, disse que a decisão daquele órgão judicial foi política e não jurídica para tentar impedir a alternância de poder em Angola.
Em conferência de imprensa realizada na tarde desta sexta-feira, os dirigentes da UNITA informaram que Isaías Ngola Smakuva reassume a presidência da UNITA até a eleição do novo presidente do partido, em sede do XIIIº Congresso Ordinário anulado pelo Tribunal Constitucional. De acordo com o ‘partido dos maninhos’, são também reconduzidos os órgãos colegiais do XIIº Congresso.
Em reação ao Acórdão que anulou a sua eleição, Adalberto Costa Júnior disse que se tratou de um subterfúgio político para prorrogar os prazos das eleições gerais, garantindo que não houve nenhuma ilegalidade que justifique tamanha agressividade do Tribunal Constitucional contra a UNITA.
Por seu turno, Isaías Samakuva, que durante a conferência de imprensa esteve ao lado de Adalberto Costa Júnior, disse que a decisão do Tribunal Constitucional é mais política do que jurídica para impedir a alternância de poder em Angola que caminha a passos largos com a criação da Frente Patriótica Unida, liderada pela UNITA.
Entretanto, segundo apurou a Camunda News, depois de largas horas de reunião do núcleo forte da UNITA ficou marcada, para a segunda quinzena do corrente mês de Outubro a reunião da Comissão Política que irá marcar a data da realização do XIIIº Congresso da UNITA, que vai eleger o novo Presidente do partido do ‘Galo Negro’.