O advogado de Joe Biden, Presidente dos Estados Unidos, veio dizer que os documentos secretos detidos pelo chefe de estado na sua casa em Wilmington, no estado do Delaware, foram “guardados por engano”. Entretanto, um magistrado foi nomeado para investigar o tratamento de material secreto pelo atual Presidente dos Estados Unidos.
Alguns documentos classificados datados de quando Joe Biden era vice-Presidente dos Estados Unidos, ou seja, entre 2009 e 2017, foram encontrados na sua residência privada, em Wilmington, no estado do Delaware. Esta é uma prática proibida aos presidentes e vice-presidentes dos Estados Unidos que quando abandonam o cargo devem entregar todos os documentos oficiais e secretos, incluindo cartas e e-mails, aos Arquivos Nacionais.
Recentemente, vários documentos confidenciais foram também encontrados na casa do antigo Presidente, Donald Trump, levando a uma investigação devido ao grande volume de caixotes descobertos na sua mansão de Mar-a-Lago.
Sendo atualmente Presidente, Joe Biden, através dos seus advogados, veio justificar-se, garantindo que os documentos foram “guardados por engano” na sua garagem e que vai cooperar com as autoridades.
Alguns documentos estariam guardados na sua garagem junto de um dos seus carros favoritos, um Corvette verde-garrafa anos anos 60, e confrontado por um jornalista, Biden disse que a garagem estava fechada e não era como se os documentos estivessem no meio da rua.
Vários documentos foram também encontrados num dos seus escritórios no Penn Biden Center, um think-tank onde trabalhou Joe Biden depois da sua saída da administração Obama, em 2017.
Mesmo se o volume de documentos confidenciais não é o mesmo, os membros do Partido Republicano já se mostraram preocupados com uma potencial diferença de tratamento entre Trump e Biden, nomeando desde já uma procurador para acompanhar a investigação a estes documentos. Merrick Garland foi assim nomeado para liderar o inquérito contra o Presidente, garantindo independência face à Casa Branca