Depois da Procuradoria Geral da República ter emitido um mandado de captura contra o antigo integrante do grupo Alameda Squad, identificado por João de Deus dos Santos, mais conhecido por “Leandro Arrop” a Interpol emitiu também um alerta internacional contra o jovem angolano de 34 anos, acusado de homicídio qualificado.
Sob o processo nº279/2022, o mandado de detenção assinado por Augusto Tchombe, Procurador-Geral da República junto da Direcção de Investigação Criminal do distrito da Samba, o oficial de justiça manda qualquer oficial da justiça, agente da autoridade policial ou de força pública para prender João de Deus dos Santos, mais conhecido por “Leandro Porras”, antigo integrante do grupo Alameda Squad, acusado de homicídio qualificado e conduzi-lo às celas.
Entretanto, depois de não ter surtido qualquer efeito em solo angolano, já que o suposto assassino já estará fora de Angola, a Interpol, uma organização internacional que facilita a cooperação policial mundial e o controlo do crime, da qual Angola faz parte, emitiu esta semana, na sua página oficial a fotografia e os dados de identificação do jovem angolano.
João de Deus dos Santos, mais conhecido por “Leandro Arrop”, é acusado pelos crimes de homicídio qualificativo com culpa grave previsto e punível nos termos do artigo 148 do Código Penal, sendo que, segundo avança o mandado da PGR, durante a sua detenção deverão ser apreendidas uma arma de fogo do tipo pistola, modelo Jericho, afecta ao processo-crime número 279/22-SB.ML.
João de Deus Oliveira Gomes dos Santos, também conhecido por “Leandro Arrop” é funcionário da Administração Geral Tributária, destacado no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro.
Ficou conhecido na cidade de Luanda por participar nos concursos de motocross e pertencer ao grupo de marginais Alameda Squad.
Na AGT, segundo avançou o site de notícias Luanda post quando o caso despoletou, o mesmo tem vários processos disciplinares, mas nunca foi expulso por ser protegido por uma alta funcionária do Ministério das Finanças.
Entretanto, Leandro era visto como um individuo bastante violento e, que, várias vezes aparecia armado, apesar de ser civil. Tal aconteceu no caso da agressão que causou a morte de Teodoro Cunha.