Cento e dezoito mordeduras de cães aos cidadãos foram registadas no primeiro semestre do corrente ano, no município do Sumbe, pela secção municipal Saúde e controlo de Endemias.
Este número representa um aumento de 50 casos, comparativamente ao período homólogo de 2019, segundo o supervisor de vigilância epidemiológica, Zeferino Felisberto, em declarações hoje à Angop.
Apesar do aumento de casos, o responsável informou não ter havido csos fatais (mortes) fruto das campanhas de vacinação dos animais domésticos.
Para imunizar contra a raiva cerca de cinco mil animais, entre cães, gatos e macacos, os serviços de veterinária iniciaram, na sexta-feira, no Sumbe, uma campanha massiva de vacinação que se prolonga até ao dia 10 do corrente.
Zeferino Felisberto criticou, por outro lado, o abandono dos cães nas ruas, factor que contribuiu para o aumento de mordeduras.
De acordo com uma fonte dos serviços veterinários, durante o primeiro semestre foram vacinados mais de 15 mil animais de estimação, entre gatos, macacos e cães.