Angop
O Porto Pesqueiro, na província do Cuanza Sul, possui mil e 500 vagas para emprego, cujas as inscrições para o seu preenchimento já decorrem desde segunda-feira.
Os candidatos, preferencialmente cidadãos nacionais, vão concorrer para 450 vagas de operários, 350 marinheiros, 300 estivadores, 50 técnicos de processamentos e 350 entre administrativos, auxiliares e pessoal especializado.
O Presidente do Conselho de Administração do Porto Pesqueiro, Cardoso Pereira, avançou que os apurados serão formados, para conferir capacidades necessárias à altura dos desafios do Complexo Industrial Pesqueiro, que entra em operações entre finais de Outubro a princípio de Novembro.
Depois da entrada em funcionamento do Complexo Industrial Pesqueiro, informou o responsável, serão criados outros 4.500 empregos indirectos, tendo em vista que se vai manusear anualmente o processamento de 45 mil toneladas de produtos do mar.
De capitais privados, cerca de 50 milhões de dólares americanos é o valor financeiro investido na construção do Porto Pesqueiro e infraestruturas de apoio em terra, cuja construção teve início em 2017 (desde a sua preparação) e conta com uma zona de atracagem para quatro traineiras em simultâneo, com 42 metros de calado, quatro câmaras de frio de cinco toneladas cada.
As infraestruturas, segundo a fonte, permitem ter um fluxo de armazenamento de 50 mil toneladas por ano, no qual pretendem exportar para alguns países 15 porcento desta capacidade.
O Porto Pesqueiro é detentor de 15 embarcações de pescas, que, devido à falta de licenciamento, contratou empresas certificadas pelo Governo angolano para a captura do pescado ao longo na zona costeira, e os valores financeiros arrecadados permitiram efectuar o actual investimento.
Na República Popular da China encontram-se em construção 50 novas embarcações, com capacidade de 120 toneladas cada, vinte dos quais já estão prontas, faltando apenas uma vistoria do Ministério angolano das Pescas e do Mar, para que as mesmas cheguem ao país e iniciam a captura do pescado.
O projecto tem três fases: A primeira é a construção do porto Pesqueiro e infraestruturas de apoio em terra, a segunda abarca a construção de um Centro Regional de Fiscalização Pesqueira e uma Escola Média de Pesca, com uma capacidade para 150 estudantes, e a terceira está consubstanciada na modernização do sistema de distribuição no Cuanza Sul e depois em outras províncias com a construção de interpostos bem como o aumento de mais cinco novas câmaras de frio.
A Escola vai formar quadro para a navegação marítima, transformação do pescado e outras valências.