Com mais militares a entrar e menos a sair, as Forças Armadas registaram, pela primeira vez numa década, um aumento do número de efetivos – perto de 700 a mais em 2020 -, em contraciclo com o decréscimo consecutivo que ocorria todos os anos, com a perda anual de um milhar de homens, em média.
As associações de militares acreditam que a crise económica causada pela pandemia de covid-19 explica o fenómeno de maior procura – houve quase mais 800 novas entradas, segundo a tutela – e retenção, por “falta de alternativas” de emprego. O Governo aponta, antes, uma crescente atratividade da carreira.