Após em 2017 ter editado o seu primeiro disco “Folclore” que fez com que Cremilda Medina fosse reconhecida nacional e internacionalmente, a cantora cabo-verdiana de Morna e Coladeira regressa agora com mais um disco de estúdio intitulado “Nova aurora”. O lançamento oficial do álbum aconteceu em Maio passado. E, na noite deste sábado, na sua terra natal, na ilha de São Vicente, Cremilda Medina, vaii apresentar num concerto intimista o novo trabalho discográfico.
Em conversa com a RFI, na cidade do Mindelo, Cremilda Medina explicou que com o álbum “Nova Aurora” continua a viagem que iniciou com o disco “Folclore” pelos ritmos da morna e da coladeira e mais um disco a pensar na essência da tradição, continuando a busca e preservação pelo antigamente, em sonoridades que lhe trazem à recordação outros tempos e gentes de outrora
Também Cremilda Medina, não deixou de fora intérpretes como Tito Paris.
Em 2018, por altura em que a morna era ainda candidata a Património Cultural Imaterial da Humanidade, quando Cremilda convidou Tito Paris para gravar a célebre “Nôs Morna” como incentivo e apoio á candidatura que mais tarde, já em Dezembro de 2019 veio a ser ratificada pela Unesco. E foi com “Nôs Morna” do Manuel de Novas, o compositor preferido da Cesária Évora, que Cremilda Medina conquistou em 2019 o “award” de “World Music” nos Estados Unidos da América, dando assim o pontapé de saída ao novo trabalho.
No espectáculo deste sábado, às 21 horas de Cabo Verde, meia-noite em Paris, Cremilda Medina vai estar acompanhada de músicos locais sob a direção do pianista Tchenta Neves e ainda da figura incontornável na música de Cabo Verde, o instrumentista, Bau Almeida. O concerto intimista de apresentação do disco “Nova Aurora”, acontece no Mansa Marina Hotel, antigo espaço cultural Pont D’Agua, no Centro da cidade do Mindelo.
Por Odair Santos