O Egipto, Quénia, Nigéria, Senegal, África do Sul e Tunísia são os primeiros seis países africanos a receber a tecnologia necessária para produzirem vacinas mRNA. O anúncio foi feito pelo director-geral da Organização Mundial da Saúde no último dia da cimeira União Europeia/União Africana.
Seis países de África foram escolhidos para receber a tecnologia necessária para produzirem vacinas mRNA, anunciou esta sexta-feira, o director-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
África do Sul, Egipto, Quénia, Nigéria, Senegal e Tunísia foram escolhidos pela Organização Mundial da Saúde para permitir que o continente africano, que teve acesso restrito às vacinas anti-Covid, faça suas próprias vacinas para combater a pandemia de coronavírus e outras doenças.
O Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, defendeu o levantamento dos direitos de propriedade intelectual para as vacinas contra a COVID-19, para que o continente africano possa começar a produzir as suas vacinas.
Emmnuel Macron respondeu, reiterando que o levantamento dos direitos de propriedade intelectual para as vacinas contra a COVID-19, “não deve ser vista como a única solução para a produção e distribuição de vacinas onde elas são precisas”.
Apenas 11% da população africana está vacinada, em comparação com 60% a 70% das pessoas de outros continentes.
O primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, afirmou que África deve aumentar o seu nível de vacinação “que é ainda muito baixo”.