O porta-voz da Comissão Multissectorial de Combate à Pandemia na província do Cunene, Félix Belarmino, defendeu, esta terça-feira, a necessidade da mobilização comunitária para adesão de pessoas aos postos de vacinação contra Covid -19.
Em declaração à ANGOP, o porta-voz admitiu a fraca adesão da população aos postos de vacinação contra a Covid-19, o que coloca o Cunene no top das províncias com baixo índice de vacinação.
Com uma população alvo de 729 mil e 883 pessoas a vacinar, apenas 303 mil e 19 tomaram a primeira dose da Covid-19a nível dos seis municípios, atingindo uma cobertura de apenas 41,51 por cento.
“Fase a situação é fundamental a maior mobilização das comunidades para adesão ao processo de vacinação, sobretudo as zonas rurais”, salientou.
Adiantou que na zona urbana a maioria da população está vacinada, mas no meio rural, onde está concentrado o maior número da população, há ainda um elevado número de cidadãos por vacinar.
Nesta senda, pediu o envolvimento da sociedade civil, sobas, igrejas e outros actores sociais na sensibilização e mobilização das comunidades.
O responsável assegurou a permanência da vacinação contra Covid-19 nos postos fixos instalados a nível das unidades sanitárias, assim como as equipas móveis que vão ao encontro das comunidades, de modo a permitir que todos sejam vacinados.
O responsável fez saber que a província não registou, até a presente data, casos de Covid-19, realçando que a testagem actual é realizada apenas no posto de fronteira de Santa Clara e nas unidades sanitárias.
Desde o processo de vacinação, foram vacinados com a primeira dose 303 mil e 19 pessoas, a segunda dose 131 e 55 e 55 mil 072 com dose de reforço, que permitiram a administração de 525 mil 976 doses de vacinas.
Relativamente às crianças dos 12 aos 17 anos, foram vacinados 68 mil 53 na primeira dose, 22 mil 92 segunda dose e mil 551 doses única.FI/LHE/ASS