O Ministério da Saúde e o Governo da Província de Luanda (GPL) garantiram que na próxima semana vai começar uma campanha de vacinação em massa da população em todos os municípios. Serão criados 50 postos de alto rendimento, professores, polícias e militares vão participar.
O objectivo é vacinar o maior número de pessoas do País que está concentrada em Luanda para preparar o levantamento da cerca sanitária. Na próxima sexta-feira dia 20, segundo a ministra da saúde, Sílvia Lutukuta, Luanda vai receber mais dois milhões de doses de vacinas que devem ser consumidas rapidamente.
“Por isso devemos abrir portas e colocar toda a máquina a funcionar. Professores, policias, militares serão parte integrante deste processo”, realçou a ministra. Sílvia Lutukuta referiu que Luanda continua a ser o foco central da transmissão da doença, particularmente das novas variantes.
Segundo o Ministério da Saúde, deste o início da campanha de vacinação em Luanda, 20 por cento da população já foi inoculada. De acordo com a ministra, o processo de vacinação massiva da população em Luanda consiste em dar maior segurança de mobilidade às pessoas ao nível das províncias.
“O objectivo é subirmos para 31 por cento, o que representa a vacinação de toda a população com uma única dose e 27 por cento com a segunda dose”, referiu Sílvia Lutukuta Nesta campanha de vacinação massiva da população serão abrangidas as pessoas dos 18 aos 39 anos, anunciou esta segunda-feira a directora nacional de saúde pública do Ministério da Saúde, Helga Freitas, que participou no encontro que decorreu nas primeiras horas do dia na sede do GPL.
Entretanto, Helga Freitas disse que o País vai receber até ao dia 30 de Setembro cerca de quatro milhões de doses de vacinas, e, deste número, mais de um milhão vai ficar em Luanda.
Na ocasião, a governadora de Luanda, Ana Paula de Carvalho, pediu o maior planeamento das administrações municipais e distritais no apoio a dar às equipas que vão trabalhar na campanha.
Nas últimas duas semanas, a província de Luanda tem vindo a registar um número inferior de novos casos e também de óbitos.