O governo angolano anunciou, ontem segunda-feira, a manutenção das medidas de prevenção e combate à Covid-19, no quadro da actualização do Decreto sobre o Estado de Calamidade Pública.
Dentre as novas medidas incluídas no Decreto Presidencial sobre a Situação de Calamidade Pública, a vigorarem até 8 de Julho, consta a manutenção da força de trabalho a 50 por cento nos serviços públicos e privados em Luanda, à excepção das instituições de ensino, saúde, forças de defesa e ordem pública, comunicação social, energia e águas, portos e aeroportos, agências bancárias e serviços de recolha de resíduos sólidos, que deverão mantê-la a 100 por cento.
Nas demais províncias, segundo o ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, a força de trabalho mantém-se, igualmente, em 75 por cento, nos serviços públicos e privados.
Em Luanda, as restrições incluem o encerramento dos restaurantes e similares, aos fins-de-semana, e a proibição da saída e entrada sem autorização, à excepção de cidadãos em missão de serviço, devidamente credenciados, comerciantes com bens e serviços, transporte de doentes ou transladação de cadáveres.
Ainda em Luanda, as salas de cinema continuam encerradas.
Para impedir a importação de novas variantes da doença, o Governo mantém, igualmente, a proibição de entrada de cidadãos estrangeiros não-residentes, provenientes ou com passagem pelo Brasil e pela Índia.
Conforme o ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, as novas medidas visam estancar os casos positivos no país.