A França vive de novo confinada desde 30 de Outubro, na sequência da segunda vaga da pandemia do novo coronavírus. Pela primeira vez o ministro da saúde admite, de forma prudente, um abrandamento da propagação da Covid-19.
Primeiros sinais de abrandamento do avanço do coronavírus em Paris e grande região da Ilha de França mas a tensão nos hospitais continua crítica e ainda é cedo para se adoptar medidas mais leves.
“Há um começo de abrandamento”, segundo o director-geral do organismo que coordena os hospitais de Paris, Martin Hirsch, uma “fraca oscilação”, acrescenta, o ministro da Saúde, Olivier Véran.
Assim, o ministro da Saúde, promete fazer um “balanço do confinamento”, lá mais para o fim da semana ou começo da próxima semana, altura em que o governo poderá anunciar se há ou não necessidade de medidas complementares.
Prudência porque houve excesso de optimismo
Um eventual afrouxamento das medidas de confinamento é esperado pela época natalícia, em vários sectores, nomeadamente, no comércio alimentar, restauração e hotelaria, muito atingidos pelo reconfinamento, depois da primeira vaga da pandemia de primavera.
Conclusão: esta prudência explica-se, primeiro, porque o abrandamento não é em todo o país, mas, apenas, em Paris e a região de Ilha de França, e depois, há que ter presente que houve um excesso de optimismo por ocasião da primeira vaga de Covid-19.