Duas cidadãs, supostamente congolesas democráticas, foram detidas, nesta quinta-feira, na comuna fronteiriça do Luvo, município de Mbanza Kongo, província do Zaire, por violação da cerca sanitária.
Com idades compreendidas entre 37 e 50 anos, as referidas cidadãs, segundo a Polícia Nacional em nota enviada à ANGOP, não dispõem de bilhetes de identidade e alegam ser angolanas com residência em Viana, província de Luanda.
De acordo com o comunicado, as mesmas pretendiam transpor a fronteira em direcção à República Democrática do Congo (RDC) para a comercialização de produtos, que a polícia não faz menção.
“Elas alegam que saíram de Luanda de táxi com o propósito de transpor a linha divisória para, no outro lado da fronteira, comercializar alguns produtos”, lê-se no documento, acrescentando que foram encaminhadas à comissão multissectorial provincial de combate à covid-19 para o devido tratamento.
Ainda hoje, a Polícia de Guarda Fronteira destacada ao longo da fronteira com a RDC frustrou a tentativa de entrada de sete cidadãos daquele país vizinho.
Os postos fronteiriços do Luvo, Mpozo, Kanga e Marco-12 foram as localidades utilizadas por estes imigrantes ilegais para se introduzir em território nacional, violando a cerca sanitária em vigor no país.
A comuna do Luvo dista 60 quilómetros a norte da cidade de Mbanza Kongo.