Assistente operacional do IPO do Porto, que foi vacinada contra a covid-19 a 30 de Dezembro, morreu a 1 de Janeiro, de forma súbita. Autópsia revela que não há “qualquer relação entre a morte e a vacina a que foi sujeita”.
A autópsia feita à funcionária do Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto que morreu dois dias depois de ter sido vacinada contra a covid-19 concluiu que a causa da morte não se deveu à vacina, esclareceu esta terça-feira o Governo.
“Informa-se, sem qualquer referência à causa da morte, que se encontra abrangida pelo segredo de justiça, que os dados preliminares resultantes da autópsia médico-legal hoje [terça-feira] realizada não evidenciam qualquer relação entre a morte e a vacina a que foi sujeita”, refere um comunicado do Ministério da Justiça.
Segundo uma notícia publicada no domingo pelo Jornal de Notícias, uma assistente operacional do IPO do Porto, que foi vacinada contra a covid-19 a 30 de Dezembro, morreu a 1 de Janeiro, de forma súbita. Segundo a mesma fonte, que cita um esclarecimento da instituição, a auxiliar não registou qualquer reacção adversa à vacina.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.854.305 mortos resultantes de mais de 85 milhões de casos de infecção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 7286 pessoas em resultado dos 436.579 casos de infecção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direcção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detectado no final de Dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.