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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

Covid-19: Angola acumula 749 casos com mais 44 infecções

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Angola aumentou hoje o número de casos de covid-19 para 749, com mais 44 infectados detectados, anunciou o secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda.

Os novos casos referem-se a 18 pessoas do sexo feminino e 26 do sexo masculino, com idades entre 16 e 74 anos.

Os novos casos são todos da província de Luanda (Viana, Belas, Ingombota, Cazenga, Samba, Rangel, Cacuaco e Talatona), sendo dois deles de nacionalidade chinesa e vendedores na Cidade da China, pelo que vai ser instituída a cerca sanitária nesta zona comercial.

Nas últimas 24 horas foram processadas 341 amostras, das quais 44 foram positivas.

Angola soma assim um total de 749 casos, com 29 óbitos, 221 recuperados e 499 activos, sendo que 15 estão em estado critico.

Em termos de testes rápidos foram realizados, nas últimas 24 horas, 254, dos quais oito reactivos, enquanto o acumulado aponta 22.621 testes realizados em todo o País, dos quais 1044 foram reactivos.

O vírus, o que é e o que fazer, sintomas

Estes vírus pertencem a uma família viral específica, a Coronaviridae, conhecida desde os anos de 1960, e afecta tanto humanos como animais, tendo sido responsável por duas pandemias de elevada gravidade, como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), transmitida de dromedários para humanos, e a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), transmitida de felinos para humanos, com início na China.

Inicialmente, esta doença era apenas transmitida de animais para humanos mas, com os vários surtos, alguns de pequena escala, este quadro evoluiu para um em que a transmissão ocorre de humano para humano, o que faz deste vírus muito mais perigoso, sendo um espirro, gotas de saliva, por mais minúsculas que sejam, ou tosse de indivíduos infectados o suficiente para uma contaminação.

Os sintomas associados a esta doença passam por febres altas, dificuldades em respirar, tosse, dores de garganta, o que faz deste quadro muito similar ao de uma gripe comum, podendo, no entanto, evoluir para formas graves de pneumonia e, nalguns casos, letais, especialmente em idosos, pessoas com o sistema imunitário fragilizado, doentes crónicos, etc.

O período de incubação médio é de 14 dias e durante o qual o vírus, ao contrário do que sucedeu com os outros surtos, tem a capacidade de transmissão durante a incubação, quando os indivíduos não apresentam sintomas, logo de mais complexo controlo.

A melhor forma de evitar este vírus, segundo os especialistas é não frequentar áreas de risco com muitas pessoas, não ir para espaços fechados e sem ventilação, usar máscara sanitária, lavar com frequência as mãos com desinfectante adequado, ou sabão, cobrir a boca e o nariz quando espirrar ou tossir, evitar o contacto com pessoas suspeitas de estarem infectadas.

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