Depois de mais de dois meses de restrições, a África do Sul reabriu esta segunda-feira (01.06) vários sectores do comércio que estavam impedidos de funcionar. Houve filas e tumulto em várias regiões do país.
A África do Sul começou esta segunda-feira a reabrir a sua economia, exceptuando os sectores considerados de “risco” neste que é o país africano mais afectado pela covid-19 e que teve um crescimento acentuado de infecções nos últimos dias.africano mais afectado pela covid-19 e que teve um crescimento acentuado de infecções nos últimos dias.
Após mais de dois meses de fortes restrições, com uma pequena flexibilização em maio, o país está a dar uma pausa à economia, cujos serviços mínimos desencadearam a destruição de empregos e a insegurança alimentar.
Seguindo os protocolos de medidas adequadas de distância e higiene, as empresas sul-africanas podem voltar a operar a partir de hoje, com excepção dos sectores considerados de risco, como o turismo, salões de beleza ou restauração (aberto apenas para recolha de alimentos ou entrega ao domicílio).
Fronteiras e escolas
As fronteiras permanecerão fechadas e o espaço aéreo será reaberto apenas para os voos domésticos com fins comerciais. O país está a aliviar algumas restrições, mas as autoridades estão a ser questionadas, já que são mais de 32 mil infectados e 683 mortes registadas na África do Sul.
Como algumas escolas não estavam preparadas, havendo elevado risco para os alunos, no final deste domingo (31.05), a ministra da Educação, Angelina Motshekga, anunciou o adiamento da volta às aulas para 8 de Junho para os alunos da 7ª a 12ª séries.
Venda de bebidas
A partir de segunda-feira (01.06), a África do Sul também voltou a permitir a venda de álcool, após uma proibição de pouco mais de dois meses.
Isto resultou em longas filas desde o início da manhã à porta dos supermercados e das lojas de bebidas, com imagens preocupantes devido à falta de distância de segurança entre os clientes.
A venda de tabaco continua proibida durante esta fase do desconfinamento, uma medida que o Governo sul-africano justifica com a necessidade de proteger a saúde dos cidadãos, apesar das ameaças das empresas tabaqueiras de recorrerem aos tribunais.