“A migração não é uma ameaça” é algo de que a Europa tem necessidade, mas é preciso saber gerir este fluxo e acolher as pessoas por “meios legais”. Palavras de Ylva Johansson, a responsável europeia para as migrações.
Esta sexta-feira, o Conselho da União Europeia, presidido atualmente pela Chéquia, reúne-se para debater a questão. As recentes querelas entre França e Itália sobre migrantes a bordo do Ocean Viking e sem lugar para aportar criam novos receios.
O ministro do Interior da Chéquia explicava à euronews que se está a assistir à adoção de _”_novos métodos e meios”, por parte dos traficantes. “Agora, utilizam grandes barcos privados, navios comerciais para transportar migrantes”, esclarecia Nicos Nouris, acrescentado que _”_esta é uma táctica perigosa”. O número de pessoas que procuram na Europa uma vida melhor volta a aumentar. O governante cipriota dizia não saber “como os países mediterrânicos vão conseguir enfrentar esta nova ameaça”.
Os países que fazem parte do Med 5, Espanha, Itália, Malta, Grécia e Chipre, querem um novo pacto migratório. Pretendem a alteração do processo de pedido de asilo, ou seja, o requerente apresenta um pedido à embaixada do país em que deseja viver e só segue viagem se este for aprovado. Pedem ainda mais solidariedade entre os 27.
O grupo estima que no final do ano mais cerca de 160,000 refugiados e migrantes terão chegado aos seus países e, por agora, os Estados-membros só estão disponíveis para receber menos de 2.000.
EURONEWS