25.2 C
Loanda
Sexta-feira, Novembro 22, 2024

Congo: Pescadores angolanos incorrem a pena de seis meses de prisão

PARTILHAR
FONTE:ANGOP

Os cinco pescadores angolanos detidos desde o dia 8 de Janeiro deste ano, em Ponta-Negra, República do Congo, por violação das águas congolesas e pesca ilegal, poderão cumprir uma pena de seis meses de prisão.

Na quinta audiência realizada na terça-feira, no Tribunal de Grande Instância de Ponta-Negra, com a apresentação das alegações entre o Ministério Público e a defesa, a acusação propôs a pena de seis meses de prisão pelos crimes de violação das águas territoriais, pesca ilegal em zonas retristas e de segurança marítima.

Segundo ainda o Ministério Público, os pescadores incorrem em crimes de ameaça à segurança marítima, das plataformas e destruição das reservas piscatórias, na costa congolesa de Ponta-Negra.

Por seu turno, os três advogados da defesa dos pesadores angolanos, sublinham estarem desalinhadas e infundadas as declarações da acusação, por não se ajustarem às leis marítimas daquele país e por falta de clareza e veracidade dos factos a que estão a ser acusados.

Os pescadores Carlos Sassa Nhimi, Abrão Capita Luemba, David Bondimbo, Nhati Filipe Luemba e Agostinho Manuel Barros foram forçados a atingir as águas congolesas por avaria no motor de popa da pequena embarcação artesanal que têm utilizado para a pesca normal, no mar de Cabinda.

Por isso, os advogados de defesa acreditam que o Tribunal de Grande Instância deverá determinar a libertação dos acusados por não terem cometido qualquer crime de violação das águas, bem como perigar a segurança das plataformas petrolíferas e prejudicar as reservas piscatórias congolesas.

Em função dos acesos debates registados nas cinco (5) sessões de julgamento, o Tribunal de Grande Instância do departamento (província) de Ponta-Negra entendeu adiar para mais uma sessão, a sexta, a ter lugar no próximo dia 28 do corrente mês, para anunciar a sentença final.

Os serviços consulares de Angola em Ponta-Negra, embaixada de Angola no Congo e o seu embaixador, Vicente Muanda, que tem redobrado esforços diplomáticos, acompanham o desenrolar do julgamento.

Familiares dos detidos viajam semanalmente para a cidade vizinha de Ponta-Negra para assistir, as terça-feiras, a audiência do julgamento dos pecadores que se encontram detidos há mais de 40 dias numa das cadeias prisionais na cidade de Ponta-Negra (RC).

A ANGOP soube que os familiares dos detidos fizeram já o pagamento das despesas solicitadas pelos advogados, cujo montante não foi revelado. PL/VM

spot_img
ÚLTIMAS NOTÍCIAS
spot_imgspot_img
ARTIGOS RELACIONADOS

Abelhas ajudam a resolver conflito entre elefantes e agricultores no Quênia

Para proteger suas plantações dos elefantes, a agricultora queniana Charity Mwangome aplicou uma ideia bem-sucedida: erguer uma cerca com...

Moradores das centralidades que não pagam rendas com “ameaça” de despejo

Os moradores das centralidades que têm dívidas para com o Estado vão começar a ser notificados já a partir...

Maputo: Comunidades preocupadas com baixo nível de condições de ensino

Em ano eleitoral, pais, encarregados de educação e alunos de 20 escolas primárias do distrito de Magude, na província...

Polícia detém 600 imigrantes ilegais na Lunda Norte

Seiscentos e 49 cidadãos da República Democrática do Congo (RDC), que tinham pretenções de fixar-se ilgelamente na província da...