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Um comerciante foi morto no noroeste do Sri Lanka, numa série de ataques que visaram mesquitas e a comunidade muçulmana e que constituíram o pior episódio de violência sectária desde os atentados de 21 de Abril.
Na sequência dos motins, as autoridades decretaram um recolher obrigatório e bloquearam as redes sociais em todo o país.
Um comerciante muçulmano de Kurunegala, no centro do país, explica que tentaram atacá-lo “com uma espada. Cerca de 15 pessoas” entraram na sua loja e ameaçaram matá-lo. E acrescenta que teve de “fugir pela porta das traseiras” e que “foi o mesmo grupo que atacou a loja de comida do [seu] irmão”.
O Sri Lanka vive num clima de elevada tensão desde os atentados suicidas da Páscoa, que visaram três igrejas e três hotéis da capital, Colombo, saldando-se em 258 mortos e que foram reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico.
Este domingo e segunda-feira, grupos cristãos atacaram locais de culto e negócios muçulmanos em vários pontos do país, numa aparente reação ao comentário de um comerciante publicado no Facebook.