Helicóptero onde seguia o general Francis Ogolla caiu e incendiou-se numa zona remota perto da fronteira com o Uganda. Causas do acidente são desconhecidas. Presidente do Quénia declarou três dias de luto nacional.
O comandante das Forças Armadas do Quénia, Francis Ogolla, morreu num acidente de helicóptero no oeste do país, numa zona remota próxima da fronteira com o Uganda.
Dos 11 passageiros que seguiam a bordo, nove morreram, anunciou o presidente queniano, que declarou três dias de luto nacional. As causas do acidente não são conhecidas.
O General Ogolla, de 61 anos, encontrava-se a visitar a conturbada região ocidental do país, que tem sido alvo de frequentes ataques de milícias locais.
Foi nomeado chefe das Forças de Defesa do Quénia em abril do ano passado, após a reforma do General Robert Kibochi.
Mesmo antes da nomeação, Ogolla viu-se envolvido em controvérsia quando foi acusado pelo presidente da Comissão Eleitoral do país de fazer parte de uma delegação do Conselho de Segurança nacional que tentou influenciar o resultado das eleições gerais de 2022 contra o presidente Ruto.
Mais tarde, Ruto explicou que telefonou ao general Ogolla antes da sua nomeação e disse que, apesar da polémica eleitoral, ele era o mais qualificado para o cargo.
O General Ogolla entrou para as forças militares do Quénia há 40 anos.
Estudou na École Militaire de Paris, no National Defence College do Quénia, na Egerton University e na Universidade de Nairobi.