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Sábado, Novembro 23, 2024

Chuva deixa bairros do Luena intransitáveis

Luena - As fortes chuvas que caem na cidade do Luena, província do Moxico, deixaram intransitáveis a urbe e os bairros periféricos, causando constrangimentos de transeuntes.

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FONTE:ANGOP

A cidade do Luena regista, desde segunda-feira última, chuva quase que interrupta, fazendo ressurgir novas erosões, sobretudo a do bairro Bomba, a sul do Luena.

A população dos bairros Social da Juventude, Vila Luso, condomínio 4 de Abril, 4 de Fevereiro e da baixa do Luena, é a que mais dificuldade de mobilidade está a registar face as inundações que as chuvas, acompanhadas de fortes ventos, causaram.

A chuva inundou igualmente as vias de acesso ao Centro de Nutrição, Hospital Municipal do Moxico, Casa da Cultura, tornando-as completamente inacessíveis.

A ravina do bairro Bomba, localizada no antigo pomar do Luena, está a ameaçar destruir o novo tapete asfáltico do bairro Santa-Rosa.

Numa ronda feita hoje, pela ANGOP, em função das fortes chuvas que se fazem sentir desde segunda-feira (26), foi notória a infiltração de água com tendência de destruir as obras de asfaltagem das estradas nos bairros periféricos.

População teme pelo pior

Em função das fortes chuvas que se fazem sentir, em pequenos intervalos de tempo, a população que vive ao redor da ravina do bairro Santa Rosa, está preocupada e desesperada.

Gilberto Tchinhama está preocupado com o iminente rompimento de barreira de sacos de areia fixados para travar a corrente das águas pluviais, podendo levar a destruição das casas incluindo a sua.

Apelou ao governo para contratar uma empresa de idoneidade reconhecida e outra fiscalização com vista a se estancar a ravina com trabalhos estruturantes.

O morador Osvaldo Ngonga falou em últimas 24 horas de “muito pânico e terror”, tudo porque as chuvas não param e aceleraram a progressão das ravinas em direcção às residências.

“Nunca vi coisa igual, parecia um filme de terror, para se evitar que aconteça o pior, o governo deveria contratar empresas mais sérias e efectuar trabalhos sustentáveis”, disse o morador de 24 anos, há seis anos Santa Rosa.

Já o porta-voz dos Serviços Protecção Civil e Bombeiros (SPCB) no Moxico, Domingos Alves Cajimoto, disse que uma equipa técnica de redução de riscos de desastres está a efectuar um levantamento profundo para apresentar resultados reais dos estragos das chuvas.

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