Cinquenta residências ficaram inundadas e várias ruas alargadas em consequência da chuva que caiu, domingo à noite, com alguma intensidade em várias zonas do município do Huambo, soube a ANGOP.
Trata-se, segundo uma nota de imprensa do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, de 30 moradias do bairro Calundo e outras 20 da Chivela, ambos na periferia da cidade do Huambo, com 250 pessoas afectadas e vários electrodomésticos danificados.
Nestas duas localidades, lê-se no documento, registou-se, também, a queda de três postes de iluminação pública, que impediu o fornecimento de energia eléctrica para 35 residências do bairro da Chivela, para além da destruição de quatro árvores.
Várias ruas dos Bairros Calundo e Chivela tornaram-se intransitáveis para peões e viaturas, devido a existência de grandes poças de água e das árvores caídas.
A chuva de domingo casou, igualmente, deslizamento de terra junto à ponte, recentemente, reabilitada, que dá acesso ao mercado informal da Quissala, “vulgo Alemanha”, no bairro da Chivela.
Nos últimos meses, várias residências e infra-estruturas públicas, incluindo escolas e tempos de igrejas, têm sido destruídas em consequência das chuvas, acompanhadas de rajadas de vento em quase todos os municípios da província do Huambo.
Com uma área de 35.771 quilómetros quadros e uma população acima dos dois milhões 600 mil habitantes, distribuídos em 11 municípios, a província do Huambo, localizada no Planalto Central de Angola, tem um período chuvoso do ano que dura, aproximadamente, nove meses, de 15 de Agosto a 15 de Maio.
Tem um clima tropical com uma temperatura média de 20.2 °C. Dezembro é o mês mais quente do ano, enquanto o de Agosto tem uma temperatura média de 18.2 °C, sendo a mais baixa do ano.
ANGOP