Sputnik
“Aposto que todos os homens prefeririam passar o tempo com bonecas”, se elas fossem capazes de se mover e falar como seres humanos, acredita um chinês que tem uma coleção de bonecas sexuais.
Cresce o número de pessoas nos quatro cantos do mundo que estão se apegando a amigos artificiais para aliviar a solidão. Zhenguo Yu, empresário de uma cidade pequena no sudeste da China, parece ser um deles. Divorciado, Yu divide a casa com seu filho adolescente e 11 bonecas sexuais.
“Sempre que encomendo vestidos sob medidas para elas, costureiros pensam que eu estou brincando, porque as medidas estão longe das dimensões habituais humanas”, indica Yu em entrevista à agência de notícias Quartz. “Ninguém tem peitos tão grandes e uma cintura tão pequena”, adiciona.
A reputação de Zhenguo Yu entre outros donos de bonecas sexuais na China é uma das razões por ele ter uma coleção tão numerosa. Alguns conhecidos pediram para ele “adotar” suas bonecas antes de se casarem, explica a agência.
Parece que agora, anos depois da “sua separação com uma mulher de verdade”, Zhenguo Yu está contente rodeado por bonecas sexuais.
“Se bonecas pudessem falar e se mover como seres humanos, eu aposto que todos os homens prefeririam passar o tempo com bonecas”, afirmou o chinês, avaliando que o número de donos de bonecas sexuais na China chega aos “seis dígitos”.
Mais cedo em agosto, uma empresa baseada na China anunciou o lançamento de um novo robô sexual capaz de fornecer para o proprietário uma grande variedade de serviços.
Nem todos estão fascinados com a tendência e mais de 230.000 pessoas na Coreia do Sul assinaram, há pouco tempo, uma petição pedindo a proibição da importação de bonecas de tamanho natural, alegando que isso pode provocar o aumento de crimes sexuais.