A China anunciou, este domingo, que ultrapassou a barreira das mil milhões de doses de vacinas anti-covid administradas. No Brasil, a pandemia já matou mais de meio milhão de pessoas. A França deixa, hoje, de ter recolher obrigatório, enquanto na Rússia o aumento de casos devido à variante Delta impôs novas medidas.
Este domingo, o ministério da Saúde da China garantiu ter ultrapassado a administração de mil milhões de doses de vacina contra a covid-19, mas não indicou qual o número de pessoas já vacinadas com as duas doses. Estas mil milhões de doses representam mais de um terço do total em todo o mundo, que ultrapassou na sexta-feira os 2.500 milhões de vacinações, de acordo com a France Presse. A China espera imunizar, pelo menos, 70% de sua população até ao final do ano.
No Brasil, esta semana, diariamente morreram mais de 2.000 pessoas por covid-19, o que parece confirmar a chegada de uma terceira vaga. Este sábado, o Brasil passou a ser o segundo país do mundo a ultrapassar a barreira das 500 mil mortes, depois dos Estados Unidos. A campanha de vacinação começou apenas em meados de Janeiro e até agora só 29% da população recebeu, pelo menos, uma dose. Já 11,36% dos residentes receberam as duas doses.
Em França, graças à melhoria da situação sanitária, esta noite vai deixar de haver recolher obrigatório, ao fim de oito meses e poucos dias depois do fim da obrigatoriedade de usar máscara na rua.
No Japão, a um mês dos Jogos Olímpicos (23 de Julho a 8 de Agosto), foi hoje levantado o estado de emergência sanitária em Tóquio e em mais oito distritos. Ainda assim, as medidas de restrição são mantidas e a presença de público nos Jogos Olímpicos deverá ser limitada. Bares e restaurantes passam a poder servir álcool mas terão de fechar às 20h, enquanto as salas de espectáculo e recintos desportivos passam a ter espectadores mas com uma lotação reduzida para metade.
Na Rússia, verifica-se um aumento diário de infeções devido à variante Delta. Esta semana, em Moscovo e São Petersburgo, passou a ser obrigatória a vacinação para quem trabalhe em contacto com o público.