Devido às restrições impostas pela pandemia da Covid-19, não há muita gente a circular pelas ruas. As poucas possíveis de serem vistas fazem-no para exercícios físicos ou mesmo para caminhar. A cidade está muito húmida e a serenar a toda hora.
A Cimeira França-África arranca já amanhã. O evento, uma iniciativa do Governo francês, com o envolvimento da União Africana, vai debater, entre outros assuntos, aspectos relacionados com a dívida dos países africanos, o investimento privado, a construção de infra-estruturas e as reformas económicas em curso nas nações africanas.
A reunião de alto nível vai juntar vários Chefes de Estado africanos, além de outras individualidades europeias.
O Presidente João Lourenço já se encontra na capital francesa desde ontem, para participar no evento. Integram a delegação o ministro das Relações Exteriores, Téte António, a ministra das Finanças, Vera Daves, e altos quadros do Gabinete do Presidente da República.
Está reservado, à margem do encontro, reuniões entre o Presidente João Lourenço e Emmanuel Macron, Cyril Ramaphosa e com o Primeiro-ministro de Portugal, António Costa. Ainda são desconhecidos os assuntos que vão nortear o encontro entre João Lourenço e Emmanuel Macron.
Em Abril deste ano, o Chefe de Estado escreveu para o homólogo francês. A missiva foi entregue a Macron, em Paris, pelo ministro das Relações Exteriores, Téte António, que se fez acompanhar do embaixador angolano naquele país, João Bernardo de Miranda.
Antes, os dois Chefes de Estado já haviam mantido, em Junho do ano passado, uma conversa por telefone, através da qual abordaram um conjunto de temas, com destaque para o impacto da Covid-19 na economia mundial e os seus reflexos em Angola.